Eu admito ser estranha. Falo sozinha, falo com o cachorro, começo a cantar do nada, faço careta pro vento, ensaio caras e bocas na frente do espelho, faço isso por horas, faço meus concertos debaixo do chuveiro, coloco o mp4 no último volume quando tô com fone no ouvido e canto mais alto que a música, encaro as pessoas na rua, no ônibus, olhando pelo carro. Tenho mania de perseguição, às vezes acho que o mundo me odeia, que o cosmo conspira contra mim. Fico sem graça até pelo msn, brigo pelo msn, choro pelo msn. Experimento roupas, fico imgainando como seria se eu tivesse mais bunda, mais peito, mais coxas. Faço de conta que sou única e às vezes saio dançando pelo quarto, danças estranhas, que nem eu mesma entendo como faço. Mas sabe, sou feliz assim, assim... desse jeito estranho de ser, do jeito que minha prima acha que é loucura... que se dane, sou feliz assim.
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